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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Forças de Israel atingem o olho de um jovem palestino com bala de borracha

Soldado israelense dispara gás lacrimogêneo contra palestinos, na Cisjordãnia ocupada, 29 de setembro de 2019 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]
Soldado israelense dispara gás lacrimogêneo contra palestinos, na Cisjordãnia ocupada, 29 de setembro de 2019 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Forças da ocupação israelense atacaram trabalhadores palestinos com bombas de gás lacrimogêneo, perto da aldeia de Rummanah, a noroeste de Jenin, na Cisjordânia ocupada, reportou a agência de notícias Wafa.

Segundo testemunhas, soldados israelenses utilizaram um helicóptero para disparar bombas de gás lacrimogêneo contra palestinos a caminho do trabalho, em Israel, resultando em casos de asfixia devido à inalação do material tóxico.

Paralelamente, forças militares de Israel invadiram o campo de refugiados de Qalandia, norte de Jerusalém ocupada, e utilizaram balas de borracha, granadas de atordoamento e bombas de gás lacrimogêneo contra residentes palestinos.

Soldados ocuparam os telhados de diversos edifícios, incluindo uma sede local do partido palestino Fatah, ao converter as posições elevadas no entorno do campo em postos avançados da ocupação militar.

O ataque em Qalandia feriu dois jovens palestinos; um deles foi atingido no olho.

LEIA: Mulher palestina é detida por soldados de Israel em posto de controle militar

Israel ocupa a Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde 1967 e comete inúmeros abusos contra civis palestinos, denunciam reiteradamente diversos grupos de direitos humanos.

O exército israelense frequentemente executa campanhas de prisão por toda o território ocupado da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, sob pretexto de conduzir busca e apreensão de “fugitivos” palestinos.

Entretanto, crianças e adolescentes que vivem em Jerusalém Oriental são o alvo preferencial das agressões militares de Israel, conforme dados da Sociedade dos Prisioneiros Palestinos, grupo humanitário com foco nos direitos dos presos mantidos nas cadeias da ocupação.

Muitos menores de idade são detidos repetidamente, ao menos uma vez por mês.

A Sociedade dos Prisioneiros Palestinos registrou ainda que mais de 3.000 palestinos foram presos por Israel desde o início de 2020 até agosto último.

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