O Alto Representante da União Europeia (UE) para as Relações Exteriores, Josep Borrell, prometeu usar todos os meios possíveis para continuar a melhorar os direitos humanos no Bahrein, informou o site de notícias New Khalij na sexta-feira.
O comentário de Borrell veio em um comunicado em que respondeu a uma carta enviada por deputados europeus sobre a “terrível condição” dos direitos humanos no Bahrein.
Ele fez referência à questão dos dois prisioneiros do Bahrein que foram condenados à morte, Mohamed Ramadan e Hussein Ali Moosa, após terem sido acusados de portar uma bomba em 2014.
Borrell referiu o diálogo que teve lugar a 7 de novembro de 2019, entre a UE e o Barém, em Bruxelas. “As discussões se concentraram na pena de execução, o direito a um processo justo, detenção arbitrária, tortura e maus-tratos”, confirmou Borrell.
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Borrell reiterou que todas essas questões devem ser discutidas novamente durante o próximo diálogo sobre direitos humanos programado para o final do outono de 2020.
Ele também observou que representantes da UE compareceram à sessão do tribunal de Ramadan e Moosa, que ocorreu em 8 de janeiro de 2020, acrescentando que a UE pediu que o Bahrein libertasse ativistas de direitos humanos que sofrem de problemas de saúde.
Em várias ocasiões, os eurodeputados apelaram ao rei do Bahrein para libertar presos políticos e prisioneiros de consciência que permanecem atrás das grades, após a libertação do defensor dos direitos humanos Nabil Rajab.