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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Cisjordânia sob lockdown no fim de semana devido a novos casos de covid-19

Professora checa a temperatura de uma estudante antes das aulas, durante a pandemia do coronavírus, em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 6 de setembro de 2020 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]
Professora checa a temperatura de uma estudante antes das aulas, durante a pandemia do coronavírus, em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 6 de setembro de 2020 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

A Cisjordânia ocupada entrou em lockdown, previsto para o fim de semana, a fim de conter o aumento de casos de novas infecções por coronavírus, reportou a agência de notícias Wafa.

O lockdown teve início nesta manhã e continuará até a manhã de domingo (29).

O governo palestino deverá aplicar ainda lockdown parcial nas próximas semanas, com toque de recolher entre 19 horas e 6 horas da manhã, a fim de reduzir a circulação de pessoas em restaurantes, lojas, academias e salões de eventos.

Apenas farmácias e padarias poderão abrir neste período.

O início do inverno é motivo de preocupação adicional entre oficiais de saúde, diante da temporada de gripe como fator agravante à crise sanitária do covid-19.

LEIA: Israel registra mais de 1.000 casos de covid-19 em um dia

Ghassan Nimer, porta-voz do Ministério do Interior da Autoridade Palestina, declarou: “O movimento nas ruas será evitado, salvo absolutamente necessário”. Segundo ele, a polícia conduzirá patrulhas e barreiras nos acessos a algumas cidades; infratores serão punidos.

Nas últimas 24 horas, a Palestina registrou 1.936 casos de covid-19, em nove instalações médicas, o índice mais alto desde o início da pandemia, em março. Até então, são 93.400 casos da doença nos territórios ocupados da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza.

A Ministra da Saúde Mai Al-Kaila identificou nove fatalidades: uma morte na província de Belém, três em Hebron (Al-Khalil), duas em Jenin, outra em Tulkarem e dois novos óbitos na Faixa de Gaza sitiada.

Autoridades alertam que o sistema médico em Gaza – onde quase 75% da população são refugiados, de um total de dois milhões de pessoas – luta para conter o número de casos, diante de um colapso nos serviços de saúde e suprimentos bastante limitados.

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