As forças de ocupação israelenses cometeram 414 violações contra jornalistas palestinos desde o início do ano, informou a Quds Press ontem.
Um comunicado do Comitê de Apoio a Jornalistas afirma que as forças de ocupação israelenses “atacam jornalistas intencionalmente” em uma tentativa de “suprimir a verdade sobre suas violações”.
De acordo com a Quds Press, a entidade divulgou o comunicado no Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, que se celebra no dia 29 de novembro.
O comunicado afirma que as forças de ocupação israelenses usaram munição real, balas de metal revestidas de borracha e gás lacrimogêneo e venenoso contra jornalistas palestinos, enquanto os proibiam de cobrir grandes incidentes e eventos, fechando seus escritórios, invadindo as casas de jornalistas e quebrando seus equipamentos, detê-los e torturá-los.
Isso, disse o órgão, é parte da “guerra feroz” da ocupação contra a mídia palestina e seu conteúdo.
O comitê renovou sua condenação das “práticas arbitrárias da ocupação de alvejar direta e deliberadamente jornalistas durante o desempenho de suas funções e cobertura de campo dos crimes de ocupação contra o povo palestino”. Ele disse que há 25 jornalistas atualmente dentro das prisões israelenses.
O comitê reiterou seu apelo aos organismos internacionais para pressionar Israel a libertar jornalistas.
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