O conflito no Iêmen já ceifou 233 mil vidas nos últimos seis anos, de acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA/ONU) para Anadolu.
Em relatório sobre a situação no país, dilacerado pela guerra, a ONU considerou esse grande número “lamentável e inaceitável”.
Além disso, destacou que, desde o início da guerra no Iêmen, as pessoas perderam suas vidas, seja diretamente devido ao conflito seja por motivos relacionados a ele.
O Iêmen atingiu um ponto crítico e é preciso urgentemente um cessar-fogo, disse a OCHA.
Desde 2014, o Iêmen tem sido assolado pela violência e pelo caos, quando os houthis invadiram grande parte do país, incluindo a capital, Sanaa.
A crise foi intensificada em 2015, quando uma coalizão militar, liderada para Arábia Saudita, lançou uma devastadora campanha aérea com o objetivo de reverter os ganhos territoriais em Houthi.
Acredita-se que dezenas de milhares de iemenitas, inclusive civis, tenham morrido no conflito, que levou à pior crise humanitária do mundo, já que muitos enfrentam o risco de morrer de fome.
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