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Embaixada dos Emirados doa três mil mudas de plantas nativas do cerrado à Embrapa

O Embaixador Alsuwaidi liderou a equipe da Embaixada na visita à Fazenda Sucupira, onde todos plantaram parte das mudas doadas numa área batizada "Alameda Emirados Árabes Unidos". [Twitter]
O Embaixador Alsuwaidi liderou a equipe da Embaixada na visita à Fazenda Sucupira, onde todos plantaram parte das mudas doadas numa área batizada "Alameda Emirados Árabes Unidos". [Twitter]

A embaixada dos Emirados Árabes Unidos no Brasil doou esta semana três mil mudas de espécies nativas do Cerrado à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A ação foi feita em comemoração ao 49º Dia Nacional emiradense, celebrado no dia 02 de dezembro. Em nota, a embaixada afirmou que a ação para recompor parte da vegetação nativa da fazenda Sucupira foi pensada em homenagem ao Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan, fundador dos Emirados Árabes Unidos e o seu legado de promoção e proteção do meio ambiente.

As mudas doadas inauguram a Alameda dos Emirados Árabes Unidos dentro da Fazenda Sucupira, em Riacho Fundo II, Distrito Federal.  O embaixador dos Emirados no Brasil, Saleh Al Suwaidi, e o presidente da Embrapa, Celso Moretti, plantaram uma muda de ipê-amarelo em um ato simbólico no dia 23 de novembro. O segundo-secretário da embaixada, Saeed Alshehhi, e o adido militar, o coronel Tareq Alshamsi também estavam presentes no ato.

Segundo a embaixada, “a troca de conhecimentos em áreas como bioeconomia, agritech e cadeia de proteína animal é considerada uma estratégia fundamental para os Emirados Árabes Unidos, juntamente com a política de segurança alimentar”.

A Embrapa já anunciou que pretende abrir um escritório no Emirados, a empresa tem se aproximado do país árabe através de acordos com instituições como o Centro Internacional para Agricultura Biossalina (ICBA), dos Emirados Árabes Unidos, com intercâmbio de materiais genéticos para desenvolver em conjunto tecnologias para o aproveitamento de águas ricas em sais.  A empresa brasileira espera adaptar a tecnologia árabe à realidade do bioma Caatinga. Além desta parceria na área de agricultura biossalina, as negociações envolvem também financiamentos, venda de tecnologia e serviços, cooperação técnica e apoio a empresas brasileiras no exterior.

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