Neste sábado, a Organização das Nações Unidas (ONU) relatou que ao menos 139 civis foram mortos ou feridos somente no oeste do Iêmen, desde outubro.
O Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) reportou que 74 civis foram mortos ou feridos em outubro e outros 49 em novembro, na província de Al Hudaydah.
Além disso, seis trabalhadores foram mortos em um atentado contra um complexo comercial, em 3 de dezembro.
Não há informações adicionais reportadas por fontes verificadas sobre outros mortos e feridos, reiterou o relatório da ONU.
O conflito em Al Hudaydah escalou nos meses recentes. A agência humanitária das Nações Unidas exortou as partes em confronto no Iêmen a interromperem os ataques contra civis, que representam grave violação da lei internacional.
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O Iêmen é assolado por violência e caos desde 2014, quando rebeldes houthis tomaram grande parte do país, incluindo a capital Sanaa.
A crise agravou-se em 2015, quando uma coalizão liderada pela Arábia Saudita lançou uma devastadora campanha aérea, a fim de reverter os ganhos territoriais houthis.
Mais de 100.000 iemenitas, incluindo civis, foram mortos no conflito, segundo estimativas. O Iêmen é considerado foco da pior crise humanitária do mundo, devido à guerra, com milhões de pessoas sob risco de fome.
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