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Etiópia promoverá retorno de refugiados ao Sudão

Refugiados etíopes, que fugiram dos combates em Tigray, podem ser vistos em um campo de refugiados no Sudão em 24 de novembro de 2020 [Agência Stringer/ Anadolu]
Refugiados etíopes, que fugiram dos combates em Tigray, podem ser vistos em um campo de refugiados no Sudão em 24 de novembro de 2020 [Agência Stringer/ Anadolu]

O ministro das Relações Exteriores da Etiópia, Demeke Mekonnen, anunciou no sábado que seu país está trabalhando com o governo sudanês para devolver refugiados e pessoas deslocadas.

A Ethiopian Broadcasting Corporation (EBC) divulgou que o etíope ligou ao ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Jeppe Kofod, quando informou que a operação militar em Tigray chegou ao fim, acrescentando que o governo etíope está a tentar reconstruir e reabilitar a região.

A Etiópia tem testemunhado recentemente batalhas entre a Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF) e as tropas do governo que obrigaram dezenas de milhares de pessoas a fugir para o Sudão.

Ele acrescentou que o governo federal continua trabalhando com o Governo de Transição de Tigray para perseguir os criminosos da TPLF e levá-los à justiça.

O funcionário etíope sublinhou que o seu país, juntamente com o Sudão, fazendo tudo o que pode para devolver os refugiados e deslocados às suas casas.

LEIA: Ponte aérea levará ajuda a refugiados etíopes no Sudão

Na quinta-feira, as Nações Unidas anunciaram que 46.400 etíopes, quase metade deles crianças, chegaram ao Sudão desde o início de novembro, quando eclodiram confrontos armados entre o exército federal da Etiópia e as forças da TPLF.

O Sudão é um dos maiores países de acolhimento de refugiados na África, com mais de um milhão de refugiados, a maioria deles do sul do Sudão.

O afluxo de refugiados ocorre em um momento em que o Sudão está passando por uma situação humanitária difícil, como resultado do agravamento da crise econômica, as inundações sem precedentes, a propagação de gafanhotos e o surto de coronavírus.

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