O governo do Uzbequistão anunciou na terça-feira que repatriou dos campos da Síria 25 mulheres e 73 crianças ligadas ao Daesh, informou a Russia Today e outras agências de notícias. Ainda não se sabe onde essas mulheres e crianças irão morar, mas a intenção é que sejam reintegradas em sua sociedade de origem.
Fontes uzbeques disseram no mês passado que dezenas de famílias estão nos campos de Al-Hol e Roj, nas partes da Síria controladas pelos curdos. As condições são consideradas “deploráveis”. No Uzbequistão, eles devem passar por um exame médico antes de receberem ajuda para conseguir emprego e um lugar para morar.
Em agosto, a Unicef informou que oito crianças morreram em Al-Hol, onde jovens de 60 países estavam definhando. As infecções por covid-19 entre os trabalhadores do campo pioraram as condições.
Os países ocidentais parecem não estar dispostos a aceitar o retorno de seus cidadãos entre as mulheres e crianças do Daesh. Eles são, geralmente considerados uma “ameaça à segurança”.
O Uzbequistão repatriou 220 mulheres e crianças da Síria no ano passado, sem relatos sobre seu paradeiro. Não houve relatos de quaisquer ataques ou tentativas de ataques por parte dos repatriados.