![Palestinos tentam extinguir um incêndio provocado por colonos israelenses na Cisjordânia em 30 de junho de 2018 [Wagdi Eshtayah / Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/12/WA00-2.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
Os colonos israelenses intensificaram seus ataques contra os palestinos em toda a Cisjordânia ocupada, informou o Al-Quds Al-Arabi ontem.
Na noite de sábado, um grupo de colonos israelenses atacou casas palestinas no bairro de Sa’ir, na cidade de Hebron, na Cisjordânia. Eles invadiram casas e atacaram pessoas e ameaçaram colocar fogo em suas propriedades.
No bairro de Tel Rumeida, em Hebron, os colonos também atacaram o jornalista palestino Muhannad Qafisha, machucando-o na cabeça, e que em seguida foi detido pelas forças de ocupação israelenses.
Na noite passada, vários colonos judeus invadiram o bairro de Al-Odeesa, no leste de Hebron, e ameaçaram matar palestinos e queimar suas casas.
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Ao mesmo tempo, as forças de ocupação israelenses estabeleceram postos de controle militares nas entradas das aldeias de Beit Awa, Kharsa e Wadi Obeid, no oeste de Hebron, e na entrada de Halhoul, no norte de Hebron, humilhando os palestinos e inspecionando seus veículos.
Em Qalqilya, as forças de ocupação israelenses atiraram em jovens palestinos com balas de aço revestidas de borracha e dispararam bombas de gás lacrimogêneo contra os residentes. Enquanto isso, em Belém, eles detiveram cinco palestinos depois de invadir suas casas.
Os colonos, liderados pelo ex-membro do Knesset Yehuda Glick, invadiram a mesquita de Al-Aqsa e realizaram rituais judaicos no local sagrado islâmico.
Desde o início deste ano, as forças de ocupação israelenses demoliram e apreenderam mais de 689 casas palestinas na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém, segundo dados da ONU.