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Egito, Arábia Saudita, Síria são carcereiros de jornalistas, aponta RSF

Jornalistas egípcios participam de um protesto contra as prisões de colegas em frente à sede do seu sindicato na capital Cairo, em 3 de maio de 2016 [Amr Sayed / Apaimages]
Jornalistas egípcios participam de um protesto contra as prisões de colegas em frente à sede do seu sindicato na capital Cairo, em 3 de maio de 2016 [Amr Sayed / Apaimages]

A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) revelou que China, Egito, Arábia Saudita, Vietnã e Síria lideram as prisões de jornalistas do mundo pelo segundo ano.

Em relatório, a organização afirmou que o número de jornalistas presos neste ano é apenas dois a menos do que no ano passado, quando o número era de 389.

“Isso significa que o número de jornalistas detidos em todo o mundo ainda está em um nível historicamente alto”, disse, acrescentando: “Mais da metade (61%) são detidos em apenas cinco países.”

RSF disse que o número de mulheres jornalistas na prisão aumentou 35 por cento, de 31 há um ano para 42 agora, observando que a maioria foi detida na Bielo-Rússia (quatro) e em dois dos países onde a crise do coronavírus trouxe um aumento acentuado na repressão – Irã (quatro) e China (dois).

Com base nos dados coletados pela equipe da RSF e pelo Tracker 19, houve um aumento de quatro vezes nas prisões arbitrárias de jornalistas durante os primeiros três meses da propagação da pandemia covid-19 em todo o mundo (março-maio ​​de 2020).

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Do início de fevereiro ao final de novembro, acrescentou o relatório, as prisões arbitrárias representaram apenas 35 por cento das violações à liberdade de imprensa registradas, enquanto a violência física e ameaças contra jornalistas representaram 30 por cento.

Também afirmou que a maioria dos jornalistas presos foram detidos por apenas algumas horas ou, em alguns casos, alguns dias ou semanas, observando que 14 jornalistas que foram presos em conexão com a cobertura da pandemia ainda estão detidos.

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