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‘Nossa soberania sobre o Saara Ocidental não vem às custas da Palestina’, alega partido marroquino

Cidadãos marroquinos celebram a adoção do novo mapa oficial do Marrocos, que inclui o território disputado do Saara Ocidental, em Rabat, Marrocos, 13 de dezembro de 2020 [Fadel Senna/AFP/Getty Images]
Moroccans celebrate in front of the parliament building in Rabat on December 13, 2020, after the US adopted a new official map of Morocco that includes the disputed territory of Western Sahara. - Western Sahara is a disputed and divided former Spanish colony, mostly under Morocco's control, where tensions with the pro-independence Polisario Front have simmered since the 1970s. Morocco became the fourth Arab state this year, after the United Arab Emirates, Bahrain and Sudan, to announce it had agreed to normalise relations with Israel. US President Donald Trump in turn fulfilled a decades-old goal of Morocco by backing its contested sovereignty in Western Sahara. (Photo by FADEL SENNA / AFP) (Photo by FADEL SENNA/AFP via Getty Images)

O partido Justiça e Desenvolvimento, do Marrocos, afirmou no sábado (12) trabalhar para consolidar a soberania marroquina sobre o Saara Ocidental, contudo, não às custas da luta do povo palestino por seus direitos legítimos.

Em nota, o secretariado-geral do partido enalteceu a decisão do monarca marroquino, que concordou em normalizar laços com a ocupação israelense, na última semana, em troca dos Estados Unidos reconhecerem o Saara Ocidental como jurisdição de Rabat.

O comunicado destacou a importância da recente medida para “reafirmar a soberania do Marrocos sobre suas províncias meridionais, abrir novos horizontes à posição marroquina em círculos internacionais e isolar ainda mais os adversários da integridade territorial”.

O proeminente partido marroquino reiterou ainda declaração do Rei do Marrocos Mohammed VI emitida ao Presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas, a fim de asseverar seu apoio político: “Nossa prioridade sempre será a causa palestina”.

Prosseguiu o monarca: “Os esforços do Marrocos para consolidar sua soberania jamais serão conduzidos, agora ou no futuro, às custas da luta do povo palestino”.

O partido alegou manter “posições firmes perante a ocupação sionista e seus crimes contra o povo palestino, incluindo assassinato, deslocamento e agressão a lugares santos, sobretudo, ataques contínuos à Mesquita de Al-Aqsa, confisco de terras palestinas e negação do direito de retorno, em violação flagrante das conveções internacionais, além das tentativas israelenses de normalizar relações e infiltrar-se nas comunidades islâmicas”.

LEIA: Estados Unidos adota novo mapa do Marrocos que inclui Saara OcidentalPaíses do Norte da África e Oriente Médio normalizam laços com Israel [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]Países do Norte da África e Oriente Médio normalizam laços com Israel [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

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