![Khaled Meshaal (à esquerda) e Ismail Haniyeh, líderes do Hamas, acenam durante coletiva de imprensa após a chegada do primeiro em Rafah, sul de Gaza, 7 de dezembro de 2012 [Suhaib Salem/AFP/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/12/GettyImages-157863672.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Khaled Meshaal, ex-chefe do Hamas, anunciou na terça-feira (15) que o movimento palestino pretende realizar eleições internas em breve. em entrevista ao jornal Al Resalah. “O Hamas renova suas consultas e conselhos executivos a cada quatro anos”, reiterou.
“As eleições internas são tratadas como questão sagrada ao Hamas, pois acreditamos tratar-se da forma legal para liderar e gerir o movimento, conforme as escolhas de sua base política”, afirmou. “Qualquer liderança eleita tem a confiança e o respeito de todos”.
O político palestino observou que as eleições internas devem ocorrer nos próximos meses e todas as instituições serão renovadas.
Segundo Meshaal, o Hamas, em cooperação com outros parceiros nacionais, sempre mantiveram a defesa dos princípios fundamentais da causa palestina, incluindo Jerusalém e o direito de retorno dos refugiados.
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Meshaal reiterou que o movimento sediado em Gaza está aberto ao diálogo com todas as facções palestinas e busca colaborar com elas em termos de parceria e resistência.
O oficial do Hamas ainda exortou partidos e representantes árabes e islâmicos a não acobertar os problemas da normalização com a ocupação israelense e denunciou os governantes por mentir a seu respectivo povo sobre os benefícios de instituir laços com Israel.
Meshaal alegou que o movimento está lidando com as mudanças regionais e internacionais com prudência, ao destacar confiança do Hamas na consciência dos povos árabes e palestino.
Ao comentar os boatos de uma eventual troca de prisioneiros com Israel, Meshaal afirmou que as declarações recentes de oficiais israelenses não são verdadeiras, pois não houve qualquer progresso real nas negociações.
Não obstante, Meshaal criticou a performance das instituições políticas palestinas por serem “fracas”, de modo a agravar a divisão nacional vigente. Para o político de Gaza, a solução é reestruturar tais organizações.
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