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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel pretende aprovar milhares de unidades de assentamentos ilegais

Panorama do assentamento ilegal de Ramat Shlomo, em Jerusalém ocupada, 16 de novembro de 2020 [Amir Levy/Getty Images]
Panorama do assentamento ilegal de Ramat Shlomo, em Jerusalém ocupada, 16 de novembro de 2020 [Amir Levy/Getty Images]

Israel pretende aprovar milhares de unidades de assentamentos ilegais nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental e Cisjordânia, ainda antes da posse de Joe Biden como Presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro.

As informações são da agência Anadolu.

A emissora israelense KAN afirmou que o Conselho Supremo de Planejamento e Obras de Israel, corpo responsável por supervisionar novos projetos coloniais, deverá se reunir na próxima quinzena para aprovar a construção de milhares de unidades na Palestina ocupada.

Os planos já foram estabelecidos, mas requerem a aprovação do conselho. A reportagem reiterou que as autoridades de Israel desejam deferir as obras antes da chegada de Biden à Casa Branca, no final de janeiro.

A ong israelense Peace Now denunciou que a atividade colonial nos territórios ocupados dobrou nos últimos quatro anos, durante o mandato do então presidente Donald Trump.

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A lei internacional considera Cisjordânia e Jerusalém Oriental como territórios ocupados. Portanto, todas atividades relacionadas à construção e desenvolvimento de assentamentos exclusivamente judaicos na região são ilegais.

Ainda em dezembro, a Autoridade Palestina condenou a “agressão contínua e gradativa” de colonos israelenses contra os nativos palestinos e suas propriedades, nas terras ocupadas de Jerusalém Oriental e Cisjordânia, segundo a agência de notícias Wafa.

O Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina descreveu os ataques de colonos como “parte de uma campanha apoiada e gerida pelo estado da ocupação e suas instituições, com o propósito de judaizar a Área C”.

A chamada Área C é uma grande porção da Cisjordânia ocupada, sob pleno domínio militar e administrativo de Israel.

Segundo a chancelaria palestina, a campanha israelense pretende limpar os territórios palestinos ocupados de seus habitantes nativos, a fim de substituí-los por colonos judeus.

A protelação para impedir tais agressões, além da indiferença de organizações influentes e a política aplicada de dupla moral, reflete a “apatia” da comunidade internacional diante dos crimes cometidos por Israel, reiterou a Autoridade Palestina.

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