O novo governo do Iêmen assumiu posse no sábado (26), embora exilado, em Riad, capital da Arábia Saudita, sob liderança do ainda presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi, segundo informações da agência Anadolu.
O gabinete de governo, chefiado pelo Primeiro-Ministro Maeen Abdul Malik, foi composto sob o chamado Acordo de Riad, assinado entre o governo iemenita e o movimento separatista Conselho de Transição do Sul (CTS), que recebe apoio dos Emirados Árabes Unidos.
Segundo uma fonte oficial iemenita, o premiê e todos os seus ministros prestaram juramento em Riad, com exceção do Ministro de Administração Local Hussein al-Aghbari, que insistiu em tomar posse na capital temporária Aden.
Em 18 de dezembro, a presidência do Iêmen anunciou a formação de um novo governo de união nacional, com 24 ministros selecionados equitativamente entre províncias do sul e norte do país árabe, conforme o pacto saudita.
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O novo governo inclui cinco ministros do Conselho de Transição do Sul.
O Acordo de Riad foi assinado entre o governo iemenita reconhecido internacionalmente e o movimento separatista, em novembro de 2019, promovido pela coalizão liderada pela Arábia Saudita que intervém no conflito no país vizinho.
O tratado pretendia encerrar confrontos entre ambas as partes.
O Iêmen é assolado por guerra civil desde 2014, quando rebeldes houthis, ligados ao Irã – rival regional da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos – tomaram grande parte das províncias setentrionais do país, incluindo a capital Sanaa.
A violência escalou em 2015, quando uma coalizão militar saudita decidiu intervir a favor do aliado deposto, Abd-Rabbu Mansour Hadi.
Segundo o Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o conflito no Iêmen resultou em 233.000 mortos, até então.
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