As forças de ocupação israelenses arrancaram dezenas de oliveiras em terras de propriedade de palestinos nesta manhã na aldeia de Al-Jab’a, na cidade de Belém, no sul da Cisjordânia, informou a agência de notícias Wafa.
De acordo com o chefe do escritório de Belém da Comissão Anti-Muro e de Assentamento, Hassan Breijieh, as forças armadas israelenses conduziram escavadeiras para a área de Saf Khamayseh, a oeste da aldeia.
A destruição de oliveiras palestinas por soldados israelenses e colonos judeus tornou-se rotina nos últimos anos.
Em declarações à agência Wafa, o chefe do Conselho da Aldeia de Al-Jab’a, Dhiab Masha’le, acrescentou: “Eles usaram máquinas pesadas para demolir centenas de dunums de fazendas pertencentes à família Masha’le e arrancar dezenas de oliveiras.”
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Localizada a cerca de 13 quilômetros a sudoeste da cidade de Belém, Al-Jab’a tem uma população de quase 1.200 habitantes e ocupa uma área total de cerca de 8.000 dunums (8 quilômetros quadrados), 92 por cento dos quais são considerados terras cultiváveis e o restante oito por cento são residenciais.
Os produtores palestinos de azeite com base na Cisjordânia ocupada enfrentaram enormes dificuldades, pois as autoridades israelenses confiscaram ou negaram acesso à terra, arrancaram árvores antigas e controlaram os recursos hídricos.
Mais de 800.000 oliveiras palestinas foram arrancadas pelas autoridades israelenses e colonos desde 1967, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Aplicada de Jerusalém.