![Abdelmadjid Tebboune, presidente argelino, 13 de dezembro de 2019 [Faisal/ Twitter]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/12/Abdelmajid-Tebboune.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O presidente Abdelmadjid Tebboune retornou à Argélia na terça-feira após dois meses em um hospital alemão sendo tratado para covid-19 durante um período de crise política e econômica, conforme relata a Reuters.
A televisão estatal o mostrou em um aeroporto militar nos arredores de Argel, sentado em uma poltrona e vestindo um terno após sua chegada.
![A Argélia se pergunta onde está o presidente Tebboune - charge [Sabaaneh / Monitor do Oriente Mèdio]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/12/m10-12-2020-500x310-1.jpg?resize=500%2C310&quality=75&strip=all&ssl=1)
A Argélia se pergunta onde está o presidente Tebboune – charge [Sabaaneh / Monitor do Oriente Mèdio]
Tebboune voou para a Alemanha no final de outubro, dias depois de dizer que estava se isolando porque os assessores haviam testado positivo para o coronavírus.
Foi a última vez que os argelinos viram ou ouviram falar de seu presidente até meados de dezembro, quando ele apareceu em um breve videoclipe mostrando-se abatido, mas dizendo que havia se recuperado.
Sua longa ausência alimentou especulações de que ele seria incapaz de terminar um mandato presidencial que começou há um ano, com sua eleição durante um período de protestos em massa contra a elite dominante.
As manifestações semanais exigindo o fim da corrupção, a derrubada da velha elite governante e a retirada do exército da política só pararam em março, quando a Argélia impôs um bloqueio por causa da covid-19.
A Argélia, produtora de petróleo e gás, enfrentava uma crise econômica iminente mesmo antes da pandemia global, com os gastos anuais excedendo em muito a receita, em declínio das vendas de energia.
Tebboune havia prometido uma série de reformas para ajudar a diversificar a economia. Ele deve assinar esta semana a lei orçamentária do próximo ano e aprovar em breve as datas das próximas eleições locais e parlamentares.
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