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Os EUA estão chamando de volta seu porta-aviões

Destruidor de mísseis guiados da Marinha norte-americana, o USS Sullivans. [Foto da Marinha dos EUA por especialista em comunicação de massa de segunda classe Daniel Barker]
Destruidor de mísseis guiados da Marinha norte-americana, o USS Sullivans. [Foto da Marinha dos EUA por especialista em comunicação de massa de segunda classe Daniel Barker]

Os EUA anunciaram na quinta-feira, 31 de dezembro, que estão trazendo de volta o porta-aviões USS Nimitz do Oriente Médio, após uma implantação de quase 10 meses em meio a tensões com o Irã, relatou a Agência Anadolu.

O Nimitz retornará ao seu porto de origem em Norfolk, Virginia, de acordo com o Pentágono.

“A equipe Nimitz forneceu cobertura aérea persistente durante as retiradas de tropas no Afeganistão e conduziu exercícios que fortaleceram parcerias e alianças duradouras nas áreas de responsabilidade do Comando Central dos EUA e do Comando Indo-Pacífico dos EUA”, disse o porta-voz Jonathan Rath Hoffman em um comunicado.

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“Eles se comportaram de maneira admirável durante a implantação, apesar dos muitos desafios gerais causados pela pandemia do coronavírus”, acrescentou.

A ação ocorreu um dia após os EUA lançarem dois bombardeiros B-52 sobre o Oriente Médio em um sinal de alerta provavelmente destinado ao Irã.

Ao anunciar a “clara mensagem de dissuasão”, o Comando Central dos EUA não especificou a quem se destinava a exibição de força, dizendo apenas que se aplica “a qualquer pessoa que pretenda prejudicar os americanos ou os interesses americanos”.

O lançamento de bombardeiros dos EUA é a terceira ação desse tipo nos últimos 45 dias, de acordo com o Pentágono. Isso ocorre em meio ao aumento das tensões entre os EUA e o Irã, que estão em alta desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, optou por retirar unilateralmente Washington de um acordo nuclear histórico com Teerã em 2018.

Os países se viram à beira de um conflito que envolveria a região no início de 2020, quando Trump decidiu assassinar o máximo general do Irã no Iraque em janeiro.

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