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Missão da ONU diz trabalhar para evitar escalada de violência no Iêmen

Deputada Chefe da Missão das Nações Unidas para Apoiar o Acordo de Hudaydah (UNMHA) Daniela Crosslake (centro) visita vítimas de guerra em um hospital em Hays, na província de Hudaydah ocidental do Iêmen, em 11 de novembro de 2020. [Khaled Ziad/AFP]
Deputada Chefe da Missão das Nações Unidas para Apoiar o Acordo de Hudaydah (UNMHA) Daniela Crosslake (centro) visita vítimas de guerra em um hospital em Hays, na província de Hudaydah ocidental do Iêmen, em 11 de novembro de 2020. [Khaled Ziad/AFP]

A Missão das Nações Unidas para Apoiar o Acordo de Hudaydah (UNMHA) disse no domingo que está acompanhando com preocupação os recentes desdobramentos relacionados à segurança na cidade portuária no oeste do Iêmen e trabalhando para prevenir qualquer nova escalada de violência.

“A UNMHA está acompanhando com preocupação os relatos de atividades aéreas que culminaram em explosões ouvidas perto do porto de Hudaydah esta noite”, disse a ONU. “Isso ocorre durante um período de aumento da atividade aérea, baixas de civis e crescentes violações do cessar-fogo na governadoria”. A missão acrescentou que está “engajada em uma resposta multilateral para prevenir qualquer nova escalada de violência”.

Na noite de sábado, a TV Almasirah, afiliada aos houthis, acusou a coalizão árabe liderada pelos sauditas de realizar dois ataques aéreos perto do porto de Hudaydah, em violação ao acordo com a Suécia. A coalizão não comentou o incidente.

O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários no Iêmen disse que os relatórios iniciais foram de que o bombardeio de artilharia de sexta-feira matou três civis e feriu outros quatro em Hudaydah. O exército iemenita acusou houthis apoiados pelo Irã do ataque. Os houthis, enquanto isso, acusaram as forças pró-governo.

LEIA: Coalizão saudita ataca capital do Iêmen, em retaliação a supostos atentados houthis

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