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Grupo dissidente da Síria liberta ativista de mídia após quatro meses de detenção

Ativista de mídia Nour Al-Shilo, em 19 de novembro de 2020. [14wombat1/Twitter]
Ativista de mídia Nour Al-Shilo, em 19 de novembro de 2020. [14wombat1/Twitter]

O grupo militante de oposição síria Hay’at Tahrir Al-Sham libertou uma ativista da mídia depois de detê-la por quatro meses e condená-la à morte.

A prisão de Nour Al-Shilo em setembro foi confirmada pelo HTS em novembro; ela foi detida devido ao seu suposto contato com a coalizão internacional liderada pelos EUA na Síria, o que levou o HTS a anunciar sua decisão de executá-la.

De acordo com a agência de notícias independente Síria North Press Agency, ela foi libertada na segunda-feira após uma campanha persistente de grupos de mídia e ativistas. Ela agora está com sua mãe na cidade de Atarib, no interior da província de Aleppo.

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Ao longo do ano passado, o HTS tem reprimido duramente ativistas e jornalistas dentro do território que controla no noroeste da Síria. Ao longo de 2020, o grupo prendeu – e, segundo consta, até torturou em alguns casos – muitos críticos de suas políticas, emitindo um sistema de cartões oficiais de imprensa exigidos para jornalistas e personalidades da mídia.

O trabalhador humanitário britânico Tauqir ‘Tox’ Sharif foi preso duas vezes desde junho, antes de ser libertado pelo grupo em novembro. O proeminente jornalista Bilal Abdul Kareem também foi preso em agosto por incitar o grupo a implementar reformas judiciais e direitos dos prisioneiros. Ele continua detido.

De acordo com o ex-detido britânico da Baía de Guantánamo, Moazzam Begg, um grupo militante pode estar trazendo o caso de Abdul Kareem “a um encerramento muito em breve”, tornando sua libertação possível.

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