Ao menos duas pessoas foram mortas em apenas dois dias, além de 43 feridos, incluindo membros das equipes de resgate, durante os protestos recentes na província iraquiana de Zikar, segundo o Alto Comissariado Independente de Direitos do Iraque.
As informações são da agência Anadolu.
Outras trinta pessoas foram presas.
Segundo a entidade, considerada principal rede de monitoramento de direitos humanos do país, além dos assassinatos e sequestros, forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo, balas de borracha e munição real contra manifestantes que defendiam-se com pedras.
A comissão humanitária fez um apelo por calma e diálogo diante dos levantes populares.
Protestos tomaram esporadicamente diversas províncias do Iraque desde outubro de 2019, diante da piora nas condições de vida, desemprego e corrupção. As manifestações levaram à renúncia do governo do premiê Adel Abdul-Mahdi.
O governo do atual Primeiro-Ministro Mustafa al-Kadhimi prometeu investigar e indiciar os policiais envolvidos na execução de ativistas e manifestantes.
LEIA: Embaixada da China em Bagdá responde a acusações dos EUA de abusos de direitos humanos