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Sudão diz ter prova de que Etiópia reconhece suas fronteiras

Refugiados etíopes que fugiram do conflito de Tigray descansam em um abrigo improvisado no Centro de Recepção de Fronteiras em Hamdayet, leste do Sudão, em 8 de dezembro de 2020 [YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images]
Refugiados etíopes que fugiram do conflito de Tigray descansam em um abrigo improvisado no Centro de Recepção de Fronteiras em Hamdayet, leste do Sudão, em 8 de dezembro de 2020 [YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images]

O Conselho de Soberania do Sudão anunciou no domingo possuir arquivos, mapas e documentos confirmando que a Etiópia reconhece os seus territórios disputados.

O porta-voz do conselho, Taher Abu Hajjah, afirmou em um comunicado que um “acordo de 1902 está em vigor e afirma o direito do Sudão às áreas de fronteira”, além de explicar como o Sudão permitiu o uso e o benefício de suas terras aos agricultores etíopes.

“O comunicado do Comitê Conjunto de Fronteiras da Etiópia, emitiu informações falsas e incorretas, na tentativa de ocultar alguns fatos importantes”, explicou.

Na sexta-feira, o Comitê Conjunto de Fronteiras etíope emitiu um comunicado no qual afirmava que “as fronteiras etíope-sudanêsas têm sido objeto de disputas entre os dois países por mais de um século, já que o acordo de demarcação de fronteiras foi assinado pela primeira vez em 1902, mas os dois lados não as especificaram. ”

Em 31 de dezembro, o Ministro das Relações Exteriores do Sudão, Omar Qamar Al-Din, anunciou em entrevista coletiva que o exército de seu país havia recuperado o controle de 80% das áreas de fronteira com a Etiópia.

Por cerca de 26 anos, gangues etíopes tomaram terras de agricultores sudaneses na área de Al Fashaqa, após expulsá-los à força.

Cartum acusa o exército etíope de apoiar essas gangues; Addis Ababa nega as reivindicações.

LEIA: Etiópia e Sudão concordam com diálogo para encerrar disputas de fronteira

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