![Uma foto tirada em 13 de outubro de 2020 mostra um barco que transportava 29 pessoas e naufragou na costa da Tunísia, sendo rebocado próximo à cidade costeira tunisiana de Amra. [Houssem Zouari/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/01/GettyImages-1229046858.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O número de migrantes tunisianos que desembarcam nas costas italianas aumentou cinco vezes, atingindo treze mil em 2020, informou um grupo de direitos humanos na terça-feira (12), citando privações econômicas na Tunísia que alimentam a migração em barcos pelo Mediterrâneo, relata a Reuters.
A Tunísia está sob forte pressão de nações europeias em margens opostas do Mediterrâneo para conter o fluxo de migrantes, sobretudo após um ataque islâmico mortal a uma igreja na cidade francesa de Nice por um migrante tunisiano no ano passado.
O Fórum Tunisiano de Direitos Econômicos e Sociais disse que o número de migrantes tunisianos ilegais que chegaram à Itália em 2019 foi de 2.654 em 2019 e 5.200 em 2018.
Os traficantes de seres humanos usam cada vez mais as cidades mediterrâneas tunisianas de Sfax, Zarzis e Mahdia como plataformas de lançamento para migrantes que vão de barco para a Europa.
A Tunísia está passando por uma crise econômica e social há uma década após a queda do autocrata Zine al-Abidine Ben Ali devido a um levante popular, que trouxe democracia ao país do norte da África, mas também o aumento do desemprego e da inflação.
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