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Sindicato age contra a liquidação de empresa egípcia de ferro e aço

Um ferreiro egípcio martela em uma oficina de aço quente no Cairo, Egito. [David Silverman/Getty Images]
Um ferreiro egípcio martela em uma oficina de aço quente no Cairo, Egito. [David Silverman/Getty Images]

Um importante sindicato está tomando medidas contra a liquidação da Egyptian Iron and Steel Company, uma das empresas vinculadas ao Ministério do Setor Público de Negócios, informou a RT na quarta-feira (13). A empresa foi fundada pelo então presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, em 1954.

O chefe do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Privado pediu ao governo que explicasse a decisão tomada na Assembleia Geral Extraordinária da empresa. Shaaban Khalifa destacou que a decisão de liquidação terá “consequências negativas” para 7.500 trabalhadores e suas famílias.

Khalifa acrescentou que a EGM escolheu o caminho mais fácil sem considerar alternativas que poderiam impedir as perdas da icônica empresa, que são estimadas em aproximadamente US$ 600 mil. Ele disse que o assunto poderia ter sido discutido com a iniciativa privada ou que a empresa poderia receber alguns privilégios do Estado, como preferências de exportação.

Ao mesmo tempo, o líder sindical pediu ao primeiro-ministro egípcio que encomendasse uma investigação especial sobre as pessoas por trás da empresa deficitária e as razões de sua situação atual. Ele reiterou a importância de não ignorar a situação de 7.500 trabalhadores qualificados, treinadores e pessoas formadas, para que seus legítimos direitos sejam cumpridos.

O advogado Samir Sabri, por sua vez, entrou com uma ação urgente no Tribunal Administrativo contra o primeiro-ministro, o ministro do Setor Público de Negócios, o chefe dos Curadores da empresa e o representante legal da Holding para Indústrias de Ferro na tentativa de evitar a liquidação. Sabri explicou que a empresa possui ativos não utilizados, incluindo mais de 1.500 acres de terra, e a liquidação significaria a “destruição” da histórica planta industrial.

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