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Egito transfere suspeito de assassinato de estudante italiano

Procissão de velas, em 3 de julho de 2020, para o estudante italiano Giulio Regeni, assassinado no Egito. [Riccardo De Luca/Agência Anadolu]
Procissão de velas, em 3 de julho de 2020, para o estudante italiano Giulio Regeni, assassinado no Egito. [Riccardo De Luca/Agência Anadolu]

O Ministério do Interior egípcio transferiu um dos quatro principais suspeitos do assassinato do estudante italiano Giulio Regeni para um novo cargo na terça-feira (12), informou a Agência Anadolu. O Ministro do Interior Mahmoud Tawfiq aprovou a reorganização dos oficiais de segurança, que incluiu a transferência do chefe da Agência de Segurança Nacional, Major General Tariq Saber, que agora é o Assistente do Ministro para o Estado Civil.

No mês passado, Saber, 57, foi um dos quatro oficiais de segurança do Estado egípcio acusados ​​formalmente por promotores italianos de sequestro, tortura e assassinato de Regeni perto do Cairo, em 2016. Observadores acreditam que a transferência de Saber tem como objetivo reduzir sua influência nos “arquivos de segurança” com os quais ele lidava.

Os promotores egípcios já disseram que as alegações dos italianos contra as quatro autoridades egípcias não serão incluídas nos documentos do caso de assassinato. “Não adianta abrir um processo criminal [sobre a tortura e o assassinato de Regeni] … devido à falta de conhecimento sobre o autor do crime.”

O Ministério das Relações Exteriores da Itália rejeitou a decisão egípcia e a qualificou como “inaceitável”. O ministério destacou que “continuará a atuar em todos os fóruns, inclusive na União Europeia, para que finalmente possa surgir a verdade sobre o bárbaro assassinato de Giulio Regeni”.

LEIA: Itália acusa quatro oficiais egípcios de “sequestro agravado” de Giulio Regeni

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