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França repatria sete filhos de combatentes do Daesh

Mulheres e crianças passam por um acampamento onde famílias de combatentes estrangeiros do Daesh são mantidos na Síria em 14 de janeiro de 2020 [Delil Souleiman/ AFP / Getty Images]
Mulheres e crianças passam por um acampamento onde famílias de combatentes estrangeiros do Daesh são mantidos na Síria em 14 de janeiro de 2020 [Delil Souleiman/ AFP / Getty Images]

A França repatriou sete filhos de combatentes do Daesh do nordeste da Síria. Este é o mais recente esforço de um país europeu para devolver seus cidadãos, após anos de relutância em fazê-lo.

As crianças têm entre 2 e 11 anos de idade. Elas viviam nos campos de Al-Hol e Roj, administrados por organizações curdas, como as Forças Democráticas da Síria (SDF) e as Unidades de Proteção dos Povos (YPG).

Segundo o Ministério das Relações Exteriores da França, as crianças são vulneráveis ​​e foram colocadas sob cuidados sociais. Esta última repatriação eleva para 35 o número dessas crianças retornadas à França, muitas das quais são órfãs.

Muitos dos detidos nos campos são estrangeiros que viajaram para a Síria para se juntar ao Daesh alguns anos após o início da revolução síria.

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De acordo com a ONG Save the Children, mais de 9.000 crianças estrangeiras permanecem na região e muitas delas são nacionais de países europeus, incluindo a Grã-Bretanha. Somente no campo de Al-Hol, há relatos de 43.000 crianças.

Apesar dos apelos de organizações de direitos humanos e dos EUA para que a Grã-Bretanha e outros Estados europeus repatriem seus cidadãos e os levem a julgamento em seus países de origem, muitos se recusaram ou relutaram em fazê-lo. Os governos citam os riscos de segurança que representariam se fossem devolvidos.

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