![Autoridades contam votos recebidos na Cisjordânia ocupada por Israel, na eleição local de 2017, que foi boicotada por vários grupos palestinos. Apuração realizada na Escola de Segundo Grau Banat Qasm em Ramallah, Cisjordânia, em 13 de maio de 2017. [Issam Rimawi/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/01/20170513_2_23657436_22059589.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Encerrando um período de 14 anos sem eleições, nessa primavera e verão os palestinos devem ter três eleições – parlamentar, presidencial e do Conselho Nacional – sob um decreto assinado pelo presidente palestino na sexta-feira (15), informou a Agência Anadolu.
De acordo com o decreto, as eleições parlamentares serão realizadas em 22 de maio, as presidenciais em 31 de julho e as eleições para o Conselho Nacional Palestino em 31 de agosto.
Mahmoud Abbas fez a assinatura cerimonial do decreto durante uma reunião com Hanna Nasser, presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC), na sede presidencial em Ramallah na Cisjordânia, informou a agência de notícias oficial WAFA da Palestina.
Os grupos palestinos Hamas e Fatah estão em desacordo desde que o Hamas tomou a Faixa de Gaza de seu rival em 2007, mas em setembro passado eles se encontraram na Turquia e concordaram em realizar eleições parlamentares e presidenciais.
Em 31 de dezembro, o líder sênior do Hamas, Ismail Haniyeh, enviou a Abbas uma carta oficial sobre o fim da divisão interna palestina e a realização de eleições gerais nos territórios palestinos.
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