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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel vai proibir grupos de direitos humanos de visitar escolas

O ministro da educação de Israel está proibindo grupos que chamam o país de “estado do apartheid” de fazer visitas a escolas para apresentar informações aos alunos

O ministro da educação de Israel está proibindo grupos que chamam o país de “estado do apartheid” de fazer visitas a escolas para apresentar informações aos alunos, informou a CBS News. Yoav Galant tuitou ontem (17) que instruiu o direto- geral do ministério a “prevenir a entrada de organizações que chamam Israel de ‘um estado de apartheid’ ou rebaixar os soldados israelenses de dar palestras nas escolas”.

A medida segue a publicação de um relatório na semana passada do grupo israelense de direitos humanos B’Tselem. A organização classificou Israel como um estado de “apartheid” que “promove e perpetua a supremacia judaica entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão”.

Ecoando o relatório da ONU de 2017, que concluiu que Israel estava praticando o apartheid, o B’Tselem rejeitou o equívoco popular de que é uma democracia dentro da Linha Verde (Armistício de 1949). Argumentou que, depois de mais de meio século de ocupação, o estado deveria ser tratado como uma entidade única guiada pelo princípio de organização racista central de “avançar e perpetuar a supremacia de um grupo – judeus – sobre outro – palestinos”.

B’Tselem disse que não será desencorajado pelo anúncio do ministro. O Diretor-Geral Hagai El-Ad falou em uma escola em Haifa hoje cedo.

“Por muitos anos, expusemos nossos alunos a uma ampla variedade de opiniões de todo o espectro político de Israel”, disse a Escola Hebraica Reali. “Respeitamos o direito dos alunos de expressar sua opinião e temos orgulho de seu envolvimento em questões centrais da sociedade israelense. Mantemos diálogos respeitosos e pretendemos continuar esta tradição.”

Estabelecido em 1989 durante a primeira intifada, o B’Tselem documenta violações dos direitos humanos na Cisjordânia ocupada, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza. “O B’Tselem está determinado a manter sua missão de documentar a realidade, analisá-la e tornar nossas descobertas conhecidas do público israelense e mundial”, insistiu.

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