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ONU saúda decreto presidencial para realizar eleições palestinas

Secretário-Geral da ONU António Guterres em coletiva de imprensa com o Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina Rami Hamdallah, em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 29 de agosto de 2017 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]
Secretário-Geral da ONU António Guterres em coletiva de imprensa com o Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina Rami Hamdallah, em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 29 de agosto de 2017 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Secretário-Geral da ONU António Guterres agradeceu a iniciativa do Presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas em emitir um decreto presidencial para realizar eleições palestinas em maio, julho e agosto de 2021.

Em nota divulgada por seu porta-voz, Stéphane Dujarric, afirmou: “A realização de eleições na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental, e Faixa de Gaza será um passo crucial em direção à unidade palestina, ao renovar a legitimidade das instituições nacionais, incluindo um governo e um parlamento eleitos na Palestina”.

Através do comunicado, o secretário-geral reiterou seu apelo às instituições palestinas para “facilitar, fortalecer e conceder apoio à participação política das mulheres via ciclo eleitoral”.

Guterres reiterou suas esperanças de que as eleições possam “contribuir com a retomada do processo em direção à solução negociada de dois estados, com base nas fronteiras pré-1967, conforme resoluções relevantes da ONU, acordos bilaterais e a lei internacional”.

LEIA: Para além dos decretos presidenciais, haverá eleições na Palestina?

“[A ONU] permanece pronta para apoiar esforços do povo palestino para que possam exercer seus direitos democráticos”, concluiu o comunicado do secretário-geral.

Na sexta-feira (15), Abbas emitiu um decreto presidencial autorizando a realização de eleições legislativas, executivas e para o Conselho Nacional Palestino.

As últimas eleições presidenciais foram conduzidas em 2005 e o último pleito parlamentar, no ano seguinte, em 2006. A comunidade internacional reconheceu o primeiro resultado, mas rejeitou o segundo, embora sem indícios contra a transparência do processo palestino.

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