O secretário-geral da União Internacional de Estudiosos Muçulmanos (IUMS – sigla em inglês), Ali Al-Qaradaghi, elogiou na sexta-feira (22) o discurso do presidente norte-americano, Joe Biden, que enfatizou a rejeição do racismo e da discriminação racial.
Isso veio em uma postagem publicada por Al-Qaradaghi no Facebook, na qual ele parabenizou Biden e pediu: “Fazer os maiores esforços e contribuições para superar a injustiça da humanidade e alcançar justiça, liberdade, dignidade e direitos humanos”.
Al-Qaradaghi também exortou Biden a ajudar os pobres em meio à pandemia do coronavírus, enfatizando que todos devem fornecer vacinas e medicamentos aos necessitados, sem discriminação.
Ele destacou a importância de: “Esforços coletivos sinceros para eliminar o terrorismo, seja exercido por regimes tirânicos ou ocupantes, seja por grupos extremistas dentro de casa ou no exterior, eliminando todas as suas causas e confrontando-o com o pensamento moderado através de valores religiosos compartilhados e princípios enfatizando que as pessoas têm uma origem comum”.
O líder da IUMS expressou sua esperança de que: “Prevalece a cultura do respeito a todas as religiões, sem tentar desrespeitar qualquer crença religiosa e eliminando a islamofobia, que é uma verdadeira extensão de todas as religiões monoteístas”.
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Ele acrescentou: “Assim, esperamos que sejam feitos os esforços necessários para estudar esta religião de acordo com suas doutrinas e jurisprudência justa, para alcançar a paz mundial, convivência pacífica e segurança”.
Al-Qaradaghi concluiu sua declaração dirigindo-se a Biden e transmitindo sua esperança de que: “Justiça, segurança e proteção prevalecerão em todo o mundo, pedindo a Deus que o ajude a alcançar justiça e cooperação positiva com aqueles que desejam o bem para a humanidade para que paz, justiça, prosperidade e a justiça triunfará”.
Na quarta-feira, a posse de Biden como presidente dos EUA foi amplamente saudada por líderes mundiais e governos, que esperavam por mais estabilidade e reforma para lidar com algumas das crises geradas pelas políticas de seu antecessor republicano, Donald Trump.