A Associação de Mães dos Sequestrados no Iêmen exortou em nota o Secretário-Geral da ONU António Guterres e seu enviado especial a pressionar as partes iemenitas em conflito a libertar imediata e incondicionalmente cidadãos abduzidos, incluindo mulheres e doentes.
O comunicado foi emitido após o 5° encontro do Comitê Supervisor sobre Prisioneiros e Detentos realizado em Amã, capital da Jordânia, no último domingo (24).
A organização iemenita documentou a abdução de 725 civis, incluindo duas mulheres, mantidos nas cadeias do grupo rebelde houthi, além de 119 casos de desaparecimento forçado, incluindo também duas mulheres.
Outros seis civis são mantidos em custódia pelo governo reconhecido internacionalmente, que combate o movimento houthi com apoio da Arábia Saudita, desde 2015.
O comunicado reiterou que os civis detidos e sequestrados têm o direito à liberdade, conforme a lei internacional, e que os sequestradores devem ser responsabilizados por seus crimes.
A associação exortou as Nações Unidas e seus representantes em campo no Iêmen a pressionar as partes relevantes a revelar o destino dos civis desaparecidos e garantir os direitos dos prisioneiros, sem demora.
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