O grupo de direitos humanos Anistia Internacional lançou uma campanha online para reivindicar a soltura imediata de ativistas presos arbitrariamente no Egito.
A campanha marca o 10° aniversário da Revolução de 25 de Janeiro no país, que depôs o longevo ditador Hosni Mubarak, em 2011.
“Dez anos após a Revolução de 25 de Janeiro no Egito, ativistas de direitos humanos ainda são mantidos arbitrariamente nas prisões”, declarou a Anistia, em sua página do Twitter.
“Compartilharemos os nomes destes ativistas de direitos humanos [detidos] no Egito nesta próxima semana. Mostrem ao Presidente Abdel Fattah el-Sisi nossa solidariedade com os prisioneiros no país”, prosseguiu a organização sediada em Londres.
Segundo a Anistia, milhares de ativistas e críticos do regime permanecem presos no país, a despeito da pandemia de coronavírus. Ao exigir o fim da superlotação nas celas, o grupo demandou a soltura dos cidadãos presos sem o devido processo e grupos de risco.
Na terça-feira (26), o Ministério do Interior do Egito anunciou a libertação de 3.022 prisioneiros para marcar o chamado Dia da Polícia. Contudo, a lista não parece incluir presos políticos.