May Gayed Iskander, de 41 anos, voltava para a casa, após uma viagem de trabalho a Hurghada, quando o filho de um influente empresário no Egito atingiu seu Uber, ao dirigir na contramão. Relatos não confirmados sugerem influência de álcool ou drogas.
O responsável pela morte da arquiteta egípcia agora é acusado de tentar escapar ileso de qualquer responsabilidade legal sobre o crime.
Sob uma hashtag em árabe, usuários das redes sociais denunciaram que não é a primeira vez que o jovem herdeiro envolve-se em um acidente de carro com vítimas.
Uma postagem alega, por exemplo, que é comum que seus pais paguem por subterfúgios para livrá-lo dos recorrentes problemas.
A imprensa estatal relatou que uma corte da região do Mar Vermelho renovou a prisão do acusado, mas tentou impedir comentários sobre o caso nas redes sociais.
O incidente recorda aspectos do estupro coletivo no Hotel Fairmont, na cidade do Cairo, no qual alguns dos suspeitos eram filhos de magnatas e políticos no país.
Na ocasião, os privilégios concedidos por sua fortuna e pelo tráfico de influência entre a elite política e econômica do Egito incitou dúvidas sobre a possibilidade de condenação dos estupradores. Sete acusados fugiram para o exterior.