![Vista aérea de contêineres de materiais de produção de alumínio armazenados na Área Industrial al-Quoz do emirado do Golfo de Dubai, em foto feita durante um passeio de helicóptero organizado pelo governo. Em 8 de julho de 2020 [Karim Sahib/ AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/02/GettyImages-1225937313-scaled-e1612346984900.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou ontem a impor tarifas sobre as importações de alumínio dos Emirados Árabes Unidos, revertendo uma decisão de última hora de seu antecessor, Donald Trump.
A tarifa de dez por cento permanecerá em vigor por motivos de segurança nacional, anunciou a Casa Branca na segunda-feira. “Em minha opinião, as evidências disponíveis indicam que as importações dos Emirados Árabes Unidos ainda podem deslocar a produção doméstica e, portanto, ameaça prejudicar nossa segurança nacional”, disse Biden.
Uma hora antes do final de seu mandato presidencial em 20 de janeiro, Trump emitiu uma isenção para os Emirados Árabes Unidos de uma tarifa de dez por cento sobre as importações de alumínio para os EUA. A mudança aconteceu depois que os Emirados Árabes Unidos concordaram no ano passado em estabelecer relações diplomáticas com Israel.
A decisão de Biden vem horas depois de recentes declarações do embaixador dos Emirados Árabes Unidos nos Estados Unidos, Yousef Al-Otaiba, que descreveu a suspensão do acordo de armas americano com seu país como uma “questão de rotina”.
“Tudo ainda está ocorrendo e passando por uma revisão ao mesmo tempo. Estou confiante de que terminará no lugar certo”, disse Otaiba, citado pela Reuters. Mas Washington disse que o acordo seria suspenso até que um plano para deter a guerra do Iêmen seja apresentado.
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