Durante as discussões de segurança política, o Chefe do Estado-Maior de Israel, Aviv Kochavi, concordou em formar uma aliança de defesa com os EUA, informou Árab48 ontem.
O site reproduziu notícia do Haaretz dizendo que Kochavi concordou com a aliança após ser pressionado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A questão de ingressar na aliança tornou-se mais proeminente durante as eleições realizadas em março de 2020, quando Netanyahu estava concorrendo ao cargo e descreveu ter tais laços com os EUA como uma “grande questão”. Observadores acreditam que Netanyahu fez questão de dar esse passo em um esforço para aumentar sua posição e fazê-lo parecer uma potência global.
O exército israelense recusou-se a comentar o assunto: “Não falaremos de discussões conduzidas pelo nível político a portas fechadas.
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Um oficial de segurança disse que tal medida não poderia ser tomada sem a aprovação do chefe do Estado-Maior do Exército, mas reiterou que Kochavi aderiu a esta aliança sob pressão.
O Haaretz disse que autoridades de segurança criticaram a aliança, observando que Israel vem realizando cooperação de defesa mútua com os EUA sem tal acordo. Eles enfatizaram que tal união teria grandes desvantagens.
As autoridades de segurança disseram que tal aliança seria um desafio para a Rússia, restringiria os ataques israelenses na Síria, forçaria Israel a considerar os interesses dos EUA no Iraque e evitar possíveis ataques israelenses a alvos iranianos no Iraque, enquanto os EUA poderiam pedir a Israel que não usasse armas americanas em qualquer missão israelense no Oriente Médio.
No entanto, os assessores de Netanyahu alegaram que Israel se beneficiará se for defendido por seus parceiros na aliança.
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