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Central sindical da Tunísia pede que novos ministros renunciem para acabar com a crise

Secretário-Geral da União do Trabalho da Tunísia (UGTT) Noureddine Taboubi, em Túnis, Tunísia, em 14 de janeiro de 2020. [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]
Secretário-Geral da União do Trabalho da Tunísia (UGTT) Noureddine Taboubi, em Túnis, Tunísia, em 14 de janeiro de 2020. [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]

O secretário-geral da União Geral do Trabalho da Tunísia (UGTT), Noureddine Taboubi, um ator proeminente na cena política do país, pediu, na sexta-feira (5), que quatro ministros nomeados pelo primeiro-ministro em uma reforma ministerial renunciem, para encerrar a crise política em curso.

Na semana passada, o parlamento aprovou uma ampla remodelação do gabinete proposta pelo primeiro-ministro Hichem Mechichi, que nomeou 11 ministros, incluindo os ministros do Interior, Justiça e Saúde.

No entanto, o presidente Kais Saied rejeitou o rearranjo, sob o pretexto de que suspeitas de conflitos de interesse cercam alguns dos novos membros do governo. Ele recusou as nomeações dos ministros da Saúde, Energia, Emprego e Esportes.

Saied acrescentou que não recuaria de sua posição, o que agravou a disputa entre os dois chefes do poder executivo.

Os apelos feitos pela ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, a UGTT, foram vistos como um passo para amenizar a crise política, que adiciona ímpeto a um asfixiante impasse econômico e social em meio a protestos que estão em andamento há quase três semanas, clamando por desenvolvimento e justiça econômica.

Taboubi disse ao Express FM: “Peço aos ministros propostos que estão em desacordo que se retirem e se demitam por causa dos interesses da pátria”.

LEIA: Presidente da Tunísia tem poder ‘simbólico’, alega líder do parlamento nacional

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