Famílias de palestinos mortos e feridos na Faixa de Gaza participaram de um dia de greve de fome neste domingo (7), em protesto contra a decisão da Autoridade Palestina de cortar seus salários por sete anos, reportou a agência Anadolu.
A greve de fome é parte de uma série de ações planejadas pelo Comitê Nacional para as Famílias de Mártires e Feridos em Gaza, em apelo pela retomada do pagamento assistencial às vítimas dos sucessivos ataques israelenses ao território litorâneo.
Em coletiva de imprensa realizada em frente ao Fundo dos Mártires da Autoridade Palestina em Gaza, Alaa Al-Barrawi, porta-voz do comitê, afirmou: “Este ato é uma mensagem aos líderes palestinos que negociam com o Cairo sobre a urgência de solucionar o problema das famílias das vítimas”.
“Queremos o pagamento dos salários suspensos para garantir uma vida digna às famílias dos mártires e feridos que sofrem há anos”, prosseguiu.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e a Autoridade Palestina não responderam à agência Anadolu para comentar a questão.
Em janeiro de 2019, a Autoridade Palestina cortou o pagamento assistencial a 2.700 famílias de mortos e feridos em Gaza, porém, sem conceder qualquer justificativa.
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