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EUA rejeitam processo de herdeiros judeus sobre venda de artefatos medievais

Visitante contempla um relicário do chamado Tesouro de Guelfo, no Museu de Artes Decorativas de Berlim, Alemanha, 24 de fevereiro de 2015 [Tobias Schwarz/AFP via Getty Images]
Visitante contempla um relicário do chamado Tesouro de Guelfo, no Museu de Artes Decorativas de Berlim, Alemanha, 24 de fevereiro de 2015 [Tobias Schwarz/AFP via Getty Images]

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou uma queixa registrada por herdeiros de comerciantes judeus que alegavam que suas famílias foram forçadas pelos nazistas a vender o chamado Tesouro de Guelfo, na década de 1930, reportou a rede Artnet.

O Tesouro de Guelfo é uma coleção de objetos sacros medievais avaliada atualmente em mais de US$250 milhões.

Em decisão unânime, a corte determinou que os requerentes não poderiam assegurar o retorno dos 42 artefatos de prata via sistema legal dos Estados Unidos, devido à falta de jurisdição.

Os herdeiros processaram a Alemanha por restituição, ao argumentar que a transação esteve entre as muitas vendas de arte forçadas à população judaica pelo regime nazista.

A coleção é mantida hoje pelo Patrimônio Cultural da Prússia, que administra os museus públicos de Berlim, e está exposta no Museu de Artes Decorativas da capital alemã.

A queixa dos herdeiros foi registrada há doze anos. A Alemanha rejeitou as alegações e reiterou tratar-se de assunto interno, sobre o qual os Estados Unidos não têm jurisdição.

LEIA: Locais de herança judaica no Iraque e na Síria devem ser protegidos de ataques aéreos ocidentais

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