Neste fim de semana, a União Africana reafirmou o compromisso e apoio dos países do continente à luta palestina e condenou veementemente a violência e ocupação de Israel, além dos esforços sionistas para expandir assentamentos ilegais e colonizar Jerusalém.
Em comunicado posterior à 34ª Sessão Ordinária da União Africana, realizada virtualmente, o bloco confirmou a ilegalidade de todos os assentamentos israelenses nas terras ocupadas da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Colinas de Golã.
A nota reiterou que os assentamentos de Israel representam grave violação da lei internacional e das resoluções relevantes promulgadas pelas Nações Unidas.
Os líderes africanos expressaram anseios por alcançar uma solução política justa à questão palestina, conforme os princípios da lei internacional e resoluções da ONU, e dar fim à ocupação militar israelense sobre a Palestina histórica.
O bloco exortou todos os estados-membros a respeitarem o status legal de Jerusalém Oriental como capital do futuro estado palestino e evitarem qualquer ação que prejudique este objetivo, em resposta aos planos do Malawi de abrir uma embaixada para Israel em Jerusalém.
A União Africana também exigiu justiça pelo uso de força excessiva, letal e ilegal por parte do exército israelense contra civis palestinos. Destacou que, como potência ocupante, Israel é responsável por atos de violência cometidos contra os palestinos e suas propriedades.
Sobre a declaração, Hanan Jarrar, embaixador palestino na África do Sul, comentou: “Agradecemos imensamente a solidariedade africana à causa palestina”.