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Regime é responsável por fracasso do Comitê Constitucional da Síria, alerta Europa

Representantes dos estados-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas durante reunião de emergência após ataques químicos na Síria, em Nova York, Estados Unidos, 5 de abril de 2017 [Volkan Furuncu/Agência Anadolu]
Representantes dos estados-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas durante reunião de emergência após ataques químicos na Síria, em Nova York, Estados Unidos, 5 de abril de 2017 [Volkan Furuncu/Agência Anadolu]

Na terça-feira (9), cinco países europeus, membros ou ex-membros do Conselho de Segurança da ONU, responsabilizaram o regime sírio de Bashar al-Assad pelo fracasso do Comitê Constitucional Sírio em obter qualquer progresso substancial nas negociações.

Em nota, Estônia, França, Irlanda, Bélgica e Alemanha afirmaram em nota divulgada após um informe do Conselho de Segurança, que Assad continua a obstruir o diálogo e recusa-se a engajar-se nas propostas submetidas pelo enviado especial da ONU e pela oposição síria.

“A despeito das cinco rodadas de debate ao longo de um ano e meio, lamentamos que não haja qualquer progresso substancial conforme a Resolução 2254 do Conselho de Segurança”, reportou a nota, ao reiterar que não há data marcada para a próxima reunião.

“O regime sírio deve engajar-se genuinamente em um processo político convincente”, exortaram os países europeus.

Os signatários reiteraram seu apoio aos esforços das ONU para implementar a Resolução 2254 em sua totalidade, incluindo libertação de presos e eleições livres e justas, sob supervisão internacional, com participação de todos os sírios residentes no país e na diáspora.

LEIA: Rússia e regime de Assad realizam treinos militares na Síria

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