Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Movimento Houthi do Iêmen será removido da lista negativa dos EUA

Antony Blinken, secretário de estado dos EUA em Washington, DC, em 4 de fevereiro de 2021. [Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg/Getty Images]
Antony Blinken, secretário de estado dos EUA em Washington, DC, em 4 de fevereiro de 2021. [Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg/Getty Images]

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou hoje que revogará as designações do movimento Houthi do Iêmen como organização terrorista estrangeira e grupo terrorista global especialmente designado.

Blinken disse em um comunicado que os Estados Unidos iriam “monitorar de perto” as atividades dos Houthi e estão “identificando ativamente” novos alvos de sanções, especialmente os responsáveis ​​por ataques a navios comerciais no Mar Vermelho e ataques de mísseis na Arábia Saudita.

A retirada das designações entrará em vigor no dia 16 de fevereiro, explicou.

Apenas duas semanas antes de deixar o cargo de presidente dos Estados Unidos, o governo de Donald Trump designou o movimento Houthi, conhecido como Ansarallah, como um grupo terrorista estrangeiro, com a decisão entrando em vigor um dia antes da posse do sucessor Joe Biden em 20 de janeiro.

LEIA: Novo enviado dos EUA encontra-se com presidente do Iêmen em Riad

Na época, grupos de direitos humanos condenaram a mudança, alertando que iria exacerbar ainda mais a crise humanitária que os civis enfrentam no país devastado pela guerra.

A organização Save the Children argumentou que “ameaçaria diretamente o suprimento de alimentos, combustível e remédios que salvam vidas”.

“Atores humanitários vêm alertando há semanas que as consequências desta decisão podem ser catastróficas para inúmeras crianças e suas famílias no Iêmen que mal sobrevivem”, disse Janti Soeripto, presidente e CEO da organização.

Vários ex-diplomatas americanos e funcionários do Departamento de Estado também expressaram reservas quanto à medida que, segundo eles, seria “profundamente prejudicial” à segurança nacional dos Estados Unidos.

LEIA: Os houthis não vão parar de atacar a Arábia Saudita até que termine a ofensiva no Iêmen

Categorias
Arábia SauditaÁsia & AméricasEUAIêmenNotíciaOriente Médio
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments