![Pessoas usam máscaras como medida preventiva contra o covid-19, 29 de dezembro de 2020 em Teerã, Irã [Fatemeh Bahrami - Agência Anadolu].](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/02/20201229_2_46094462_61073763-1.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Os esforços para conter a propagação do coronavírus e impedir sua quarta onda no Irã foram abafados por um surto de novas infecções em algumas províncias e a alarmante propagação da variante britânica do vírus, relata a Agência Anadolu.
De acordo com as autoridades, o forte pico no número de novos casos e fatalidades nas províncias ocidentais, fronteiriças com o Iraque, Azerbaijão e Turquia, têm complicado a luta contra a pandemia no país.
Alireza Raisi, porta-voz da força de intervenção anti-corona do Irã, disse no sábado que embora o gráfico geral da pandemia tenha tido uma inclinação descendente nas últimas semanas, o súbito crescimento nas províncias ocidentais, como Khuzestan, foi um motivo de preocupação.
Ele disse que nove grandes cidades da província rica em petróleo na fronteira com o Iraque estão atualmente na categoria vermelha, com uma alta taxa de infecções.
O porta-voz também observou com preocupação a situação na província do oeste do Azerbaijão, que faz fronteira com o Azerbaijão e a Turquia, onde os casos têm tido uma tendência de alta recentemente.
O porta-voz do Parlamento iraniano, Syed Amir Ghazizadeh Hashemi, que também é membro do grupo de trabalho anti-corona, expressou preocupação com a erupção de novos casos nas partes ocidentais do país.
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Ele chamou a situação em Khuzestan e no Azerbaijão Ocidental de “preocupante”, especialmente com a variante britânica do vírus surgindo no país, exigindo o cumprimento rigoroso das diretrizes sanitárias.
A variante britânica do vírus, que foi relatada pela primeira vez no Irã no início do mês passado em um passageiro que havia retornado do Reino Unido, está “se espalhando rapidamente” no país, segundo o Ministro da Saúde, Saeed Namaki.
Ele disse que uma mulher de 71 anos que não tinha histórico de viagens morreu na semana passada com a variante do Reino Unido, o que aponta para uma propagação do vírus mutante no país.
As autoridades sanitárias exigiram uma vigilância rigorosa nos pontos de entrada das fronteiras, e também nos aeroportos para aqueles que chegam do exterior.
O Irã relatou até agora mais de 1,5 milhões casos do vírus desde seu surto em fevereiro do ano passado. Um total de 58.883 pessoas morreram devido a ele.
O programa de vacinação começou esta semana com a administração da vacina aos profissionais de saúde e outros grupos de alto risco na primeira fase. As autoridades dizem que levará pelo menos um ano para que toda a população receba a imunização.
O Irã também está correndo para produzir uma vacina própria, com duas delas passando para a fase de testes em humanos até o momento.
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