A Arábia Saudita determinou que deixará de firmar contratos com empresas estrangeiras a menos que elas tenham sedes regionais no reino, em uma nova reforma que visa elevar o ranking econômico do país.
A decisão – que também inclui agências, fundos governamentais e instituições – supostamente não inclui negócios com o setor privado e não afetará a capacidade de nenhum investidor estrangeiro de negociar no mercado saudita, segundo nota da Saudi Press Agency (SPA).
A decisão destina-se apenas a empresas estrangeiras que lidam com o governo saudita, incentivando-as a se estabelecerem no reino antes que a decisão entre em vigor em 2024. Também tem o objetivo de centralizar um pouco o mercado saudita, supostamente ajudando a criar empregos, garantir a compra de bens e serviços do próprio reino e aumentar a eficiência dos gastos.
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Com cerca de 24 empresas internacionais já manifestando a intenção de mudar suas sedes regionais para o país, a decisão do governo surge como parte de seu plano de colocar o reino entre as dez maiores economias do mundo.
A meta de Riade é uma das muitas que instituiu em seus esforços para cumprir sua Visão 2030, que espera torná-la um importante polo comercial e econômico na região e no mundo.
Seus grandes planos foram paralisados no ano passado, principalmente devido à pandemia de coronavírus em curso. Desde então, tem abordado empresas multinacionais com ofertas de mudança para o reino, o que levou a essa recente mudança de recusar contratos para aquelas que não estabeleceram sua sede na Arábia Saudita até 2024.