Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Abbas rejeita reconciliação com Dahlan

O presidente palestino Mahmud Abbas (esq.) ao lado de Mohammad Dahlan, um homem forte do partido Fatah,em 25 Março de 2007. [Jamal Aruri / AFP via Getty Images]
O presidente palestino Mahmud Abbas (esq.) ao lado de Mohammad Dahlan, um homem forte do partido Fatah,em 25 Março de 2007. [Jamal Aruri / AFP via Getty Images]

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, está resistindo à pressão do Egito e da Jordânia para se reconciliar com o ex-chefe de segurança da Fatah, Mohammed Dahlan, informou o site de notícias árabe Al Jazeera na quarta-feira. Dahlan é considerado um sério rival de Abbas na liderança do movimento, a Organização para a Libertação da Palestina e a Autoridade Palestina.

Oficiais de inteligência jordanianos e egípcios querem que o Fatah coloque seus candidatos eleitorais em uma lista unificada para serem fortes o suficiente para competir contra o Hamas. Daí a pressão pela reconciliação entre Abbas e Dahlan.

Apesar do aparente fracasso dos esforços para encerrar sua disputa com Abbas, Dahlan começou a tomar medidas práticas para se preparar para as eleições palestinas. Um de seus principais apoiadores, Abdul Hakim Awad, retornou a Gaza no início desta semana para assumir o comando da equipe eleitoral dos seguidores de Dahlan dentro da Fatah. Awad deixou Gaza junto com cerca de 300 apoiadores de Dahlan em 2007.

“O retorno de nosso povo foi decidido em 2018 como parte do fim de várias questões pendentes relacionadas às razões da divisão política que se seguiu à a conquista do controle de Gaza pelo Hamas”, explicou um porta-voz do grupo de Dahlan na Faixa de Gaza, Imad Muhsen.

Em relação à lista eleitoral, Muhsen disse que a equipe Dahlan tem uma posição firme. “Se Abbas se recusar a concorrer conosco por uma chapa unida, concorreremos por uma chapa que incluirá personalidades nacionais junto com nossos líderes.” Ele insistiu que ninguém tem o direito de excluir Dahlan e seus apoiadores das eleições.

LEIA: Por que o terrorismo colonial de Israel continua a escalar?

Categorias
ÁfricaEgitoJordâniaNotíciaOriente MédioPalestina
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments