Chanceleres dos Estados Unidos, França, Alemanha, Grã-Bretanha e Itália divulgaram um comunicado conjunto condenando o ataque com mísseis que atingiu Erbil, no norte do Iraque, na última segunda-feira.
A declaração conjunta confirmou que os governos signatários estão prontos para apoiar as investigações no Iraque para responsabilizar os responsáveis pelo ataque.
Os chanceleres que assinaram a declaração ofereceram suas condolências aos familiares das vítimas do ataque de Erbil e ao povo iraquiano.
A declaração concluiu: “Compartilhamos a posição comum de que os ataques ao pessoal e às instalações dos EUA e à coalizão internacional não serão tolerados.”
Blinken liga para Al-Kadhimi
O Departamento de Estado dos EUA divulgou que o secretário de Estado Antony Blinken falou na terça-feira com o primeiro-ministro iraquiano Mustafa Al-Kadhimi após o ataque de Erbil, que resultou na morte de um empreiteiro civil e no ferimento de um soldado americano.
A autoridade norte-americana pediu a Al-Kadhimi que “trabalhe com o governo do Curdistão para confrontar extremistas” e discutiu com ele os esforços em andamento para “identificar e levar os perpetradores à justiça”.
Blinken anunciou em um comunicado: “Estamos indignados com o ataque com mísseis que ocorreu na região do Curdistão do Iraque.” Ele acrescentou: “Entrei em contato com o Primeiro Ministro do Governo Regional do Curdistão, Masrour Barzani, para discutir o assunto e prometi a ele nosso total apoio para abrir um inquérito e responsabilizar os agressores”.
Na segunda-feira passada, vários foguetes caíram nas proximidades do Aeroporto Internacional de Erbil, causando a morte de um empreiteiro civil e os ferimentos de cinco pessoas, incluindo um soldado norte-americano, de acordo com um comunicado divulgado pela coalizão internacional liderada pelos EUA para derrotar o Estado Islâmico do Iraque e da Síria.
Um grupo desconhecido assumiu a responsabilidade pelo ataque.