O Escritório das Nações Unidas para Assuntos Humanitários (UNOCHA) reportou nesta quinta-feira (18) que aproximadamente 1.3 milhões de pessoas sofreram deslocamento forçado na Somália em 2020, segundo informações da agência Anadolu.
“De um total de 2.9 milhões de deslocados internos no país, 1.6 milhão são mais vulneráveis e precisarão de assistência humanitária em 2021”, declarou a agência em nota.
Em 2021, parceiros humanitários na Somália planejam ajudar 3.1 milhões de cidadãos carentes, incluindo um milhão de crianças abaixo dos cinco anos de idade, ao combater a fome, desnutrição aguda, epidemias e outras ameaças sanitárias.
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Desastres climáticos, sobretudo enchentes e secas, também aumentaram no país do Chifre da África. Em 2020, enchentes afetaram 2 milhões de pessoas. Em novembro, o ciclone Gati atingiu 120 mil pessoas na região semi-autônoma de Puntlândia, nordeste da Somália.
Na segunda-feira (15), o governo somali e a ONU reforçaram o apelo por US$1.09 bilhão em assistência destinada ao povo somali, para o orçamento humanitário de 2021.
O governo federal da Somália, com sede na capital Mogadishu, e o UNOCHA lançaram o Plano de Resposta Humanitária para 2021, a fim de ajudar 4 milhões das 5.9 milhões de pessoas em necessidade no país, incluindo deslocados internos, comunidades anfitriãs e refugiados.