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Parlamento do Irã quer indiciar o presidente por acordo com a AIEA

Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) Rafael Mariano Grossi reúnem-se com o Ministro de Relações Exteriores do Irã Mohammad Javad Zarif, durante visita oficial a Teerã, capital do Irã, em 21 de fevereiro de 2021 [Fatemeh Bahrami/Agência Anadolu]
Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) Rafael Mariano Grossi reúnem-se com o Ministro de Relações Exteriores do Irã Mohammad Javad Zarif, durante visita oficial a Teerã, capital do Irã, em 21 de fevereiro de 2021 [Fatemeh Bahrami/Agência Anadolu]

Parlamentares iranianos reivindicaram ontem (22) que o Presidente Hassan Rouhani seja indiciado após o recente acordo entre a Organização de Energia Atômica do Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Em sessão para debater o acordo, a grande maioria dos legisladores votaram por emitir ao judiciário um relatório da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa sobre o acordo, para que possa ser revisto.

O relatório declara que as recentes concessões representam violação da “estratégia para dar fim a ações e proteger os interesses da lei nacional iraniana”, aprovada em dezembro, que proíbe o governo de implementar medidas voluntárias sob o acordo nuclear de 2015.

Muhammad Baqir Qalibaf, presidente do parlamento iraniano, recorreu ao Artigo 7 da peça legislativa, segundo o qual qualquer cooperação futura com a AIEA fora das salvaguardas previstas requer aprovação parlamentar.

No domingo (21), a agência iraniana concordou em permitir que câmeras registrem todos os aspectos de seu programa nuclear, ao invés de repassar imagens à AIEA, após três meses de espera protocolar, a fim de permitir primeiro a retomada do acordo com potências globais.

LEIA: Chanceler iraniano promete reverter medidas nucleares após EUA suspender sanções

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