Autoridades ligadas à mesquita de Al-Aqsa na Jerusalém ocupada elogiaram a Semana Internacional Al-Aqsa, organizada pela ONG britânica Friends of Al-Aqsa. O Departamento de Doações Islâmicas e Assuntos da Mesquita Al-Aqsa na cidade ocupada apelou a todos para se envolverem nas atividades durante a semana programada para 6-12 de março.

Sheikh Omar Al-Kiswani, o diretor da Mesquita de Al-Aqsa, explicou que ele e seus colegas no departamento “veem positivamente essas iniciativas que realçam o status da Mesquita de Al-Aqsa nos corações dos muçulmanos em todo o mundo, e destacam a importância de visitá-lo, conforme mencionado pelo profeta Maomé.

Al-Kiswani disse a Arabi21 que a semana de solidariedade acontece no meio de um “ataque violento” contra a mesquita de Al-Aqsa. “Existem sérios esforços sendo feitos para judaizar a mesquita e a Cidade Santa, além das incursões diárias de colonos israelenses extremistas, todos com o objetivo de impor uma nova realidade, dividindo a mesquita temporal e espacialmente entre judeus e muçulmanos”, ele avisou. “Todos devem saber que a bendita Mesquita de Al-Aqsa não pertence apenas ao povo palestino ou ao povo de Bayt Al-Maqdis ou ao povo da Jordânia, que são os guardiões dos locais sagrados. É responsabilidade de todos os muçulmanos no mundo.”

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Tais programas e iniciativas, acrescentou Sheikh Omar, aumentam um sentimento de pertencimento à Al-Aqsa:

Eles realçam a posição da mesquita no coração dos muçulmanos e demonstram a importância de visitá-la e orar nela, especialmente à luz dos violentos ataques a Al-Aqsa pelas autoridades de ocupação israelenses.

Ele destacou que o Departamento de Dotação de Jerusalém está em contato com muçulmanos na Grã-Bretanha e na África do Sul. “Eles visitam a mesquita de Al-Aqsa mais ao longo do ano, especialmente no abençoado mês do Ramadã, além do povo da Turquia, Malásia e Indonésia, então que Alá recompense a todos.”

Ao encerrar, ele disse que: “Estamos passando por momentos críticos em meio a este feroz ataque da ocupação de Al Aqsa, e essas atividades demonstram e reforçam o caráter muçulmano e árabe da mesquita de Al-Aqsa, e refutam todos os planos israelenses que buscam mudar a realidade dentro e ao redor do abençoado Santuário de Al-Aqsa”.

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