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HRW acusa grupo separatista do Iêmen de torturar jornalista

Combatentes leais ao Conselho de Transição do Sul (CTS), grupo separatista do Iêmen, em 18 de maio de 2020 [Nabil Hasan/AFP/Getty Images]
Combatentes leais ao Conselho de Transição do Sul (CTS), grupo separatista do Iêmen, em 18 de maio de 2020 [Nabil Hasan/AFP/Getty Images]

Na segunda-feira (22), a organização internacional Human Rights Watch (HRW) acusou o Conselho de Transição do Sul (CTS), grupo separatista do Iêmen, ligado aos Emirados Árabes Unidos, de torturar o jornalista Adel Al-Hasani, detido desde setembro de 2020.

O HRW e a organização iemenita Mwatana por Direitos Humanos emitiram uma nota conjunta para denunciar as forças paramilitares do CTS por deter arbitrariamente e torturar Al-Hasani, com base em suas “reportagens críticas”.

Segundo o comunicado, uma fonte anônima próxima a Al-Hasani observou que as forças do grupo separatista acorrentaram, ameaçaram e espancaram o jornalista para coagí-lo a confessar acusações de espionagem em nome de países estrangeiros.

Afrah Nasser, pesquisador do HRW no Iêmen, declarou: “Mais e mais jornalistas por todo o Iêmen são submetidos a ameaças, intimidação, violência ou prisão simplesmente por cumprirem seu trabalho no país”.

Prosseguiu: “O tratamento deplorável de Adel Al-Hasani mancha ainda mais o aterrador histórico de direitos humanos do CTS e de seus apoiadores nos Emirados”.

A nota exortou o grupo separatista a libertar Al-Hasani imediata e incondicionalmente, a menos que acusações formais sejam apresentadas contra ele. Também reivindicou uma investigação e ações conjuntas contra os responsáveis por tortura ou maus-tratos.

Al-Hasani, de 35 anos, é produtor e jornalista investigativo radicado na cidade de Aden, sul do Iêmen, além de proeminente contato para repórteres estrangeiros. Desde setembro, é mantido na prisão de Mansoura, administrada pelo Conselho de Transição do Sul.

LEIA: Como os Emirados reproduzem interesses de Israel e EUA na região

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