O embaixador da Autoridade Palestina e o Conselho de Embaixadores Árabes na ONU continuam se reunindo e mantendo contato com membros do Quarteto do Oriente Médio, Conselho de Segurança e países influentes em uma tentativa de reviver o processo de paz, informou a agência de notícias Wafa na quarta-feira.
Durante a última reunião de emergência dos Ministros das Relações Exteriores árabes, a AP e diplomatas árabes na ONU foram convidados a trabalhar para a reativação do Quarteto. O plano é explorar a viabilidade do processo político com base na iniciativa do presidente Mahmoud Abbas de realizar uma conferência internacional de paz.
O Observador Permanente da Palestina na ONU, Riyad Mansour, disse à rádio Voz da Palestina que uma importante reunião foi realizada entre o Conselho de Embaixadores Árabes e o embaixador russo na ONU. Isso, ele confirmou, foi por iniciativa da delegação da Palestina.
Mansour disse ainda que uma reunião com o delegado da União Europeia está agendada para esta quarta-feira, enquanto outra reunião com o secretário-geral da ONU vai ter lugar na sexta-feira, buscando reanimar o processo de paz no Médio Oriente. Ele acrescentou que também haverá um encontro com a representante dos Estados Unidos na ONU assim que for confirmada, o que encerrará as consultas com os membros individuais do Quarteto.
O diplomata palestino destacou que o Conselho de Segurança vai realizar uma sessão na sexta-feira para discutir a situação na Palestina.
Na segunda-feira, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, enfatizou a importância de uma solução de dois estados para Israel-Palestina durante um telefonema com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi.
O Departamento de Estado revelou que Blinken “tratou da abordagem dos EUA em direção a um futuro mais pacífico, seguro e próspero para israelenses, palestinos e o grande Oriente Médio”, segundo a Anadolu.” O secretário também enfatizou a crença do governo Biden de que a solução de dois estados é a melhor maneira de garantir o futuro de Israel como um estado judeu e democrático, vivendo em paz ao lado de um estado palestino viável e democrático.”
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